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O que a nossa caravana de jogadores encontrou na BGS?

BGS - O que nossa caravana encontrou
Boa noite pessoal!
Esperei um bom tempo para postar essa notícia, pois gostaria que as pessoas ficassem intrigadas com a seguinte pergunta: Como será a próxima BGS?
Este post descreve um pouco de como foi o passeio da caravana de jogadores/desenvolvedores que saiu da cidade de Presidente Prudente, interior do Estado de São Paulo, para o evento Brasil Game Show 2016.

O que a nossa caravana de jogadores encontrou na BGS?

 

Estivemos no evento no sábado dia 03 e éramos um grupo de 39 pessoas.
Na chegada fomos recepcionados por um grupo de stafs que nos deu toda orientação de qual seria o “caminho das águas”, bem como todo o procedimento já determinado pelos organizadores do evento.
Em grupo fomos caminhando e a medida que nos aproximávamos do local da entrada outras caravanas de todos os cantos do país também se aproximavam do local onde ficaríamos juntos no salão de entrada em fila indiana. A cada quinze minutos aproximadamente eram liberados grupos para então adentrar na parte interna do local, onde aconteceu o BGS.

Numa visão macro nos surpreendemos com a estrutura de stands e palco, numa distribuição de logística exemplar onde tudo funcionava e com muitos hologramas, que davam toda a orientação que o participante iria precisar para aproveitar o acontecimento de uma maneira plena. Para começar a navegação dentro do evento fomos para o stand da OS – Play Station onde um painel de led com vinte e nove metros de comprimento por um e meio de altura e uma envergadura de trinta graus foi o ponto máximo da tecnologia.

Neste futurístico painel passavam todos os títulos da Sony Corporation, que serão lançados entre Outubro de 2016 e Janeiro de 2017, tais como Uncharted 4: A Thief’s End, The Last Guardian, o extraordinário Horizon: Zero Dawn, Gravity Rush 2, Drawn to Death entre outros.

No estande da Microsoft, por exemplo, foi possível destacar a presença de Gears of War 4 com o seu modo Horda, além de Halo Wars 2, o mundialmente Minecraft, Forza Horizon 3, Cuphead, Dead Rising 4 e muitos outros títulos capazes de atrair os fãs de Xbox.

Destacamos ainda o gigantesco e tecnológico stand da Rede Globo, que criou a maratona e depois de muito trabalho, duas noites mal dormidas e uma baita correria, os games finalmente ficaram prontos. Às 17h foi decretado o fim da jam da Globo na Brasil Game Show e em seguida, os 30 participantes começaram a preparar a casa de vidro para receber os visitantes que, durante todo o domingo, puderam testar os jogos e selecionar os 5 finalistas. Eles colocaram a mão na massa para divulgar os seus games e atrair o público para a votação. As 5 equipes que tiveram mais votos apresentam as suas ideias para uma banca formada por profissionais da Globo e da BGS, que selecionaram o time vencedor.

Ao todo foram mais de 160 marcas trazendo todas as suas novidades e lançamentos para todas as categorias de público e, entre as circuladas pelos corredores, nos deparamos com a incrível imagem do hulk em tamanho natural, como vemos nos filmes.

Muitos designers em início de carreira expuseram seus jogos em stands mais discretos, pudemos conversar com todos e as histórias eram sempre as mesmas. Eles diziam: Estou aqui com o meu jogo para apresentar ao publico em geral, e o trabalho na concepção sempre foi na “raça” com um grupo reduzido na produção, mas todos com a determinação de serem descobertos por uma grande empresa da área.

Outro caminho unânime era o da jogabilidade da sua criação e o comércio direto do jogo, com os interessados através das redes sociais, um meio barato e de grande abrangência para todos. Dessa forma, tivemos a oportunidade de ver os últimos lançamentos no mercado de game, assim como interagir (jogar) nos estandes montados pelas várias indústrias presentes no evento.

Já no quesito “alimentação e bebida” a note é zero. Nós e outras centenas (talvez milhares) de pessoas ficamos upset quando olhávamos os preços dos lanches, que mais pareciam uma micro porção de ingredientes. Um único local de refeições determinado cobrava quarenta e nove reais por um prato feito com carne e salada  (cruz credo!). Os refrigerantes e a água mais pareciam doses de whisky em boate de striper noturna  (barbaridade!).

E entre estas idas e vindas dentro do evento não poderíamos jamais deixar de visitar a SAGA Escola de Arte Digital, que mantém um curso livre de Design de Games.
Podemos dizer que o evento permitiu termos uma percepção de um mercado que vem crescendo constantemente e oferecendo uma boa dose daquilo que está por vir, que venha a próxima BGS!

Nossas fotos

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Danilo Filitto

Sou Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, Pós-Graduado em Redes de Computadores e Comunicação de Dados pela Universidade do Estado do Paraná – UEL, Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE.
Atuo na área acadêmica como professor desde 2006. Além de professor sou desenvolvedor de jogos, palestrante e mantenedor dos sites dfilitto e Make Indie Games.

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